sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Na pura inocência


Na pura inocência
Numa curta vivência
Nesse momento breve
Num espaço celeste
Vi aquilo que nunca imaginei ver
A vontade do teu querer.
Coisa que nunca esperei
Um gesto um anseio
Uma loucura um devaneio
E tudo isso por mim?
Por uma historia sem fim?
E porque foi assim?
Porque vi esse desejo a mim…
Foi sorte ou azar,
Talvez um espaço no olhar
Quem sabe talvez
Só mais uma falha no pensar.
Caiu a caneta e a seguir cai eu,
Mas quem não caía assim,
Nesse espaço de amor de carmim,
Ai é tudo flor tudo é amor tudo é prosa
E sem ver fui
Com medo de não conhecer
Mas tu já sabias o que ia ser,
O que ia viver
E agora?
Nada restou
Nem a minha pura inocência ficou!