segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Carta a um amigo... amigo?? Vampiro!


Demorei meia hora para encontrar as palavras certas pra eu explicar-te o que está passando em minha cabeça, sabe penso muito em tudo o que conversamos e tento achar uma explicação sensata para minhas dúvidas. Tu conquistaste minha confiança de uma forma tão firme e segura que às vezes penso está precipitando-me, mas de certa forma tu a conquistaste. Então a confiança que adquiriu de mim é merecida.
Sentia um vazio em minha vida, em meu coração e de certa forma tu preenches esse vazio, agradeço-te por isso, meus dias tornam-se melhores quando leio teus recados. Mas vejo que não passam disse, nossas conversas nos proporcionam momentos de prazer, mas não passam de momentos. Todo dia durmo e penso em ti, mas quando acordo, percebo que não estás aqui perto pra eu vê-lo, pra abraçá-lo...
Deve está pensando que realmente estou confundida, mas não que tu me deste esperança, pois em momento algum pensei nisto, simplesmente eu me dei esperanças, pois você tornou meus dias mais agradáveis e me fazendo acreditar novamente na felicidade.
Quando disse que havia tomado uma decisão muito importante, tinha sido a escolha de não mais me dar esperanças e de eu não mais sonhar em um possível encontro... Mas assim que conversei hoje novamente contigo eu voltei atrás e percebi que não podia desistir, como Platão dizia: ”corajoso” é o que sabe discernir entre o que se deve e não se deve temer. Pânico é o medo do desconhecido ou indefinido.
Mas metaforicamente, o que ele quis dizer, talvez fosse que não queremos reconhecer nossos defeitos, a repetição de nossos mesmos erros que nos distancia mais e mais de nossa tão almejada perspectiva, ou de nossa fuga preferida. Sair do útero materno. Chocar-se com a luz bruta e levar o primeiro tapa. Ter que trocar o certo pelo duvidoso. Será que queremos sair de nossas cavernas? Será que estamos prontos?
Então temia isso... O medo do desconhecido!
Mas agora não há por que eu temer, pois confio em ti, e tenho uma ponta de esperança que me faz confiar em nós.


Pâm D'eia

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